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Existe diferença entre Asperger x Autismo?

Você com certeza já ouviu falar sobre esses dois termos, e muitas vezes provavelmente você chegou a ouvir o Asperger de fome bem separada do Transtorno do Espectro Autista, mas você sabe qual a diferença entre eles? Descubra agora!

Síndrome de Asperger e Autismo são a mesma coisa?

O Transtorno do Espectro Autista (TEA), antes considerado uma coisa só, hoje é um conjunto de diferentes condições marcadas por distúrbios que afetam o desenvolvimento neurológico. Essas condições se manifestam de formas diferentes e em níveis diferentes também.

Já a síndrome de Asperger, desde 2013, deixou de ser um diagnóstico separado, para se tornar uma condição que faz parte do espectro autista, considerada como o nível mais leve.

Esse termo, porém, tem caído em desuso, e hoje a nomenclatura mais correta a ser usada para definir os tipos de autismo é a de Suporte, que define o quanto o indivíduo precisa de ajuda para desenvolver atividades do dia a dia.

Diferenças entre autismo e a síndrome de Asperger

Uma das principais diferenças entre esses tipos de desordem do espectro é o nível em que os sintomas se manifestam. No autismo nível 1 (ou Síndrome de Asperger, como era chamada), o indivíduo não apresenta deficiência intelectual, tendo seu Q.I acima de 70 pontos.

Ele consegue se desenvolver com independência e autonomia, tem algumas dificuldades em se comunicar e entender alguns sinais sociais, mas sempre de forma sutil, sem implicar tanto em suas relações e interações.

Já nos outros níveis do autismo, o coeficiente intelectual é abaixo da média, apresentando assim limitações no aprendizado. Percebe-se também atrasos no desenvolvimento da linguagem, dificuldade em se relacionar e se comunicar.

Outro fator que diferencia esses níveis está principalmente no diagnóstico, no nível 1 ele vem mais tarde, geralmente após os 3 anos, quando a criança começa a apresentar dificuldades na socialização, rigidez na rotina, etc.

Nos outros níveis os sintomas são mais aparentes, tendo como primeiros sinais os atrasos de linguagem, dificuldades cognitivas e nos relacionamentos sociais.

Os tipos de autismo

Suporte 1 – leve (necessita de pouco suporte): se trata do tipo mais brando do autismo, como dito acima, demora mais para se ter o diagnóstico. O indivíduo tem algumas dificuldades na comunicação, mas nada que o limite na interação.

Suporte 2 – moderado (necessita de suporte): esse é um tipo de autismo com um grau mais elevado que o primeiro, tendo sintomas mais agravados, porém não tão intensos. A pessoa pode ter como sintomas: problemas na linguagem, fala e interações sociais.

Suporte 3 – severo (necessita de maior apoio/suporte): o paciente que se encaixa nesse tipo tem os sintomas bem mais agravados do que nos outros dois já citados, é considerado o modo “clássico”, geralmente tem o seu diagnóstico feito antes dos 3 anos, já que os sintomas são bem aparentes, como: comportamentos repetitivos, comprometimento da linguagem e socialização, dificuldade em manter contato com os olhos, prejuízos de funcionamento cognitivo e físico.

Autismo não é doença!

Independentemente do tipo, nível ou sintomas, é importante ressaltar que o autismo não se trata de uma doença, mas sim de uma condição, portanto não há cura!

Porém há tratamentos que podem propiciar uma melhor qualidade de vida para o autista. E a Religare oferece esse tratamento, totalmente multidisciplinar, contando com uma equipe de terapeutas ABA, fonoaudiólogos, psicoterapeutas, fisioterapeutas, entre outros.

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