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Síndrome do Pânico: Você sabe o que é?

A síndrome ou transtorno do pânico é uma doença que tem como característica a ocorrência repentina, inesperada e inclusive inexplicável de casos agudos de ansiedade, acompanhada de muito medo e desespero, associadas a sintomas físicos e emocionais apavorantes, que normalmente chega a sua intensidade em até 10 minutos.


Durante o ataque de pânico, que normalmente dura pouco tempo, a pessoa com esta síndrome tem a nítida sensação de que irá morrer, ou de que perdeu todo o controle sobre suas ações. Normalmente, estas crises podem acontecer em qualquer idade, entretanto é comum surgir no começo da adolescência ou início da fase adulta. Estas crises são bem repentinas, podendo acontecer várias vezes em um dia ou demorar semanas, meses ou até anos.


Por que esta síndrome acontece?

Os motivos que causam a síndrome do pânico são desconhecidos, entretanto, acredita-se que um conjunto de fatores podem influenciar o desenvolvimento deste transtorno, como:

  1. Genético

  2. Estresse

  3. Temperamento forte e suscetível ao estresse

  4. Mudanças na maneira que o cérebro reage a certas situações


Alguns estudos mostram que a maneira do corpo agir em algumas situações de perigo esteja diretamente envolvida nas crises de pânico. Todavia, ainda não está evidente por que esses ataques ocorrem em situações nas quais não há qualquer motivo de perigo iminente.


Riscos que podem ocorrer

Estas crises do transtorno do pânico na maioria das vezes iniciam-se entre o fim da adolescência e início da fase adulta, como dito anteriormente. Entretanto, podem ocorrer depois dos 30 anos e durante a infância, apesar de que quando criança o diagnostico costuma acontecer quando ela está mais madura.


Estas crises podem ser desencadeadas por alguns fatores considerados de risco a saúde, como:

  1. Situações de estresse extremo

  2. Morte ou adoecimento de uma pessoa próxima

  3. Mudanças radicais ocorridas na vida

  4. Histórico de abuso sexual durante a infância

  5. Ter passado por alguma experiência traumática, como um acidente.


Sintomas da Síndrome do Pânico

Ataques agudos de ansiedade característicos da síndrome normalmente acontecem de repente, em qualquer horário do dia e também em qualquer situação, como enquanto dirige ou fazendo compras. E como dito anteriormente, duram cera de 10 a 20 minutos.


Entretanto, é importante ficar atento, pois muitas vezes um ataque de pânico pode ser confundido com um ataque cardíaco.


As crises de pânico geralmente apresentam os seguintes sintomas:

  1. Terror absoluto

  2. Medo da morte

  3. Taquicardia

  4. Dores fortes no peito

  5. Tontura

  6. Náusea

  7. Intensa dificuldade para respirar


O principal sintoma dentre estes citados é o medo da morte. Ao sentir os sintomas a pessoa passa a ter medo de senti-los novamente, sendo que o medo enfraquece ainda mais sua consciência, portanto é comum a pessoa evitar lugares e situações específicas, justamente, para evitar sentir os sintomas novamente.


Tratamento destas crises:

Com estes pressupostos, o tratamento consiste na utilização de antidepressivos, com dosagens conforme o paciente e sua evolução, junto ao Método de Exposição Sistemática e a Psicoterapia. Vale a pena ressaltar em nunca ingerir medicamentes sem a prescrição médica, pois em alguns casos não será um tratamento eficaz, podendo gerar algum outro mal.


O Método da Exposição Sistemática, nada mais é em estabelecer metas de exposição programadas e crescentes do paciente às situações e aos locais que anteriormente provocavam a crise de pânico, para que ele vá se readaptando de forma gradual ao seu cotidiano. É claro o sofrimento desse tipo de tratamento, uma vez que cada etapa de exposição é vivida com muita tensão e ansiedade.

Abordagem transpessoal

A terapia transpessoal pode auxiliar o paciente a tomar consciência de suas dificuldades, a trabalha-las, e por fim, a integrá-las ao seu ser. Mas sempre lembrando que esta escolha é do paciente, somente ele pode se disponibilizar a pesquisar e conhecer suas questões mais profundas.


Infelizmente, isto não acaba acontecendo. Muitas pessoas com a síndrome do pânico, não procuram ou recebem tratamento adequado, por desconhecerem a doença e sua gravidade ou estarem dispostos a superar suas questões.


É importante que os familiares e amigos dos portadores da Síndrome tentem agir com muita paciência e compreensão, sempre incentivando a procura desta ajuda especializada, pois sem ela o quadro tende a piorar.


Convivendo com a síndrome durante o tratamento

O tratamento ajuda o paciente a se recuperar da síndrome do pânico, porém certas medidas auxiliares podem tornar o resultado ainda melhor que o esperado. Como seguir à risca o tratamento e as orientações médicas ou evitar o consumo exagerado de cafeína e bebidas alcoólicas.


Portanto, fica claro a necessidade de o paciente sempre procurar uma ajuda profissional para o tratamento desta síndrome, para que alcance uma evolução e por consequência, fique com uma estabilidade mental e consiga sempre viver sua rotina da melhor maneira possível.

Nós da clínica Religare, temos o conhecimento da necessidade desta ajuda especializada e de que ela realmente faz diferença para a vida dos pacientes e sua família.

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